Em qualquer lugar do mundo onde o cristianismo já existia, este foi renomeado na História como sendo “catolicismo” por ele e pelos Monges Beneditinos organizados por ele. Este artifício se encaixou perfeitamente porque no século 3 o termo “católico” (que significa universal em grego) tinha uso generalizado em todas as verdadeiras igrejas de Jesus Cristo, da Grã-Bretanha até no Japão, só que não com o sentido que Gregório usou. Portanto, os monges beneditinos e os escribas treinados em seu sistema começaram a proclamar que tudo era do catolicismo (ai já se tratando da organização política-religiosa criada por Constantino), incluindo: edifícios, os nomes de cristãos famosos (mesmo que estes nunca tivessem ouvido falar da organização de Constantino), heróis da fé, missionários, os autores e seus escritos, ou qualquer coisa com forma de fé cristã que antecedesse o século 7 .

É por isso que arrogantes afirmações são feitas hoje em nome da Igreja Católica. Alegam eles que a própria Bíblia é um documento católico, e que esta não existia até o século 4. Eles chamam à Igreja Católica até os Apóstolos. Eles se referem às supostas tradições católicas instituídas, segundo eles, pelos Apóstolos e que teriam sido transmitidas oralmente até hoje na Igreja Romana. Estas alegações são fáceis de fazer 20 séculos mais tarde, mas ninguém antes da ignorância da Idade Média jamais ousou fazer essas afirmações absurdas e infundadas.
Uma vez que tinham monopolizado o poder político durante vários séculos, eles então começaram a bater este tambor propagandista que não faz qualquer sentido histórico até porque os apóstolos tinham diferenças dentre si, não se hierarquizavam e o último a morrer foi João na Ilha de Pátmos e dali não saiu nenhum substituto papal nem qualquer linha escrita sobre uma sucessão papal.
Continua...
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